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domingo, 15 de junho de 2008

Renato Manfredini Jrº









Não existe homenagem melhor que se possa fazer a uma pessoa do que lembrar sempre de suas palavras, ainda se estas, se tornaram ultrapassadas para o nosso tempo, coisa que acredito que não seja o caso das frases revoltadas de Renato Russo. Meu grande ídolo e principal inspirador de minhas obras.


Espero que estas palavras também se eternize em sua alma.






"Eu acho que essa discussão MPB versos rock é uma coisa duplamente ridícula, porque isso implica na ignorância do que é realmente o rock'n 'roll. Rock'n 'roll é uma música de jovens para jovens. Ao passo que a gente não pode chegar e dizer que a MPB é uma música de velhos para velhos porque isso é uma coisa ridícula (....)"

"Se um ator faz o papel de um assassino, ninguém vai achar que ele é um assassino. Agora, se um ator faz papel de gay, todo mundo vai achar que ele é. Tem alguma coisa errada... Isso me interessa profundamente. A humanidade é desumana, mas acho que ainda temos uma chance."

"Acredito que existem pessoas que gostam de usar drogas, gente que sente prazer com isso, mas elas devem ser uns 3% da população. Hoje em dia todo mundo usa e quer, porque não se tem saída para nada. (....)"


"Desde pequeno, eu sempre achei as drogas uma coisa super-romântica, um pouco como aquela música do Cazuza: 'todos os meus heróis morreram de overdose'. Mas ninguém mostra o lado ruim da coisa. Eu sei o que é ficar numa cama tremendo e tendo alucinações. É um horror. (...)"

"Não quero mais ficar usando drogas, a ponto de perder o fio da meada. É que nem doce: pode ser bom de vez em quando, mas o excesso é que te faz perder a cabeça. Tudo o que é excesso não presta, como excesso de discos vendidos e excesso de talento, que não é o meu caso. (...)"

"Camisinha sempre! (...) Ninguém sabe de onde veio esse vírus. A pessoa numa relação sexual tem que tomar cuidado com tudo. Senão, acaba pegando herpes, sífilis, gonorréia, hepatite. O que eu recomendo é o seguinte: sempre andar de camisinha. E, de preferência, camisinha importada."

"...Evitar que as pessoas passem pelo que passei: achar que era doente, estranho e que ia morrer e seguir direto para o inferno. (...)"

"Contrato de gravadora é que nem Fausto assinando com Mefistófeles: uma vírgula pode mudar tudo. Agora que o nosso contrato está acabando eles estão tratando a gente a pão-de-ló."

"Eu só queria saber o que o pessoal do rock-gospel acha de si mesmo. Eu queria realmente saber... Principalmente os metaleiros. Olha, eu tô comprando briga aqui. Não é pra Renato Russo comprar briga. Ele está escondido nas montanhas."

"... o vocalista aparece mais, mas às vezes as pessoas têm a impressão de que eu faço tudo. E eu não faço tudo, não. Tem músicas inteiras que o Dado me entrega a fita pronta, eu só coloco a letra."

"... Aqui no Brasil, nós somos alegres mas nós não somos felizes. Existe toda uma melancolia e uma saudade que a gente herdou dos portugueses e que a gente ainda nem começou a resolver. A gente não sabe o que é esse nosso país. (...)"


Palavras de Poeta são sempre atuais.




Renato Manfredini Junior nasceu no Rio de Janeiro em 27 de março de 1960, filho do economista Renato Manfredini, funcionário do Banco do Brasil e de Dona Maria do Carmo, professora de inglês. Ele aprendeu inglês desde pequeno, quando morou, dos 7 aos 10 anos, em Nova York.

Nova transferêcia do pai levou o menino, já com 13 anos, a Brasília que tanto marcou sua música.

Renato teve uma infância e adolescência de classe média alta, típica do pessoal das bandas de Brasília. Entre os 15 e os 17 anos enfrentou várias operações e viveu entre a cama e a cadeira de rodas, combatendo uma doença óssea rara chamada epifisiólise.

Em 78, inspirado pelo Sex Pistols, Renato formou o Aborto Elétrico, que no vai e vem de integrantes, contou com participações de Fê e Flavio Lemos (depois do Capital Inicial), Ico Ouro Preto e André Pretorius. Em 82 abandonou o Aborto Elétrico e passou a fazer trabalhos solos. Neste período ficou conhecido como "O Trovador Solitário".

Quando a lendária "cena de Brasília" já era uma força underground reconhecida, Renato Russo formou a Legião Urbana com Marcelo Bonfá, Eduardo Paraná e Paulo Paulista. Um ano depois, Paraná e Paulista deixavam a banda e entrava Dado Villa-Lobos.

















Quando Renato Rocha se juntou a banda em 84, a Legião Urbana já havia se apresentado diversas vezes em Brasília, notadamente nos célebres shows no Circo Voador, no Rio de Janeiro e no Napalm, em São Paulo. O sucesso de seus shows levou rapidamente a um contrato com a EMI-Odeon. No primeiro dia do ano seguinte saiu o primeiro álbum, Legião Urbana, que emplacou os hits "Geração Coca-Cola", "Ainda é Cedo" e "Será".


Com seus refrões poderosos e letras que falavam de inseguranças emocionais e do niilismo da geração crescida durante o regime militar, a Legião Urbana bateu fundo nos anseios dos jovens brasileiros.


A receita foi aperfeiçoada no álbum seguinte, Dois, melhor tocado, melhor gravado e mais elaborado. Sucessos como "Eduardo e Mônica" e "Quase Sem Querer" falavam uma língua que qualquer jovem urbano brasileiro dos anos 80 podia entender e se identificar.

Dois consolidou Renato Russo como um dos maiores popstars do país. Já na turnê desse segundo disco, começou a aparecer o Renato Russo estrela: seus shows incluíam discursos pregadores (o adjetivo "messiânico" aparecia em nove entre dez matérias sobre o grupo) e um alto consumo de drogas e álcool.

Em 1987 sai terceiro álbum, Que País É Este, gerando hits como "Faroeste Caboclo", e mais uma turnê nacional abarrotada. Em 89, sai As Quatro Estações que inaugura a fase mais madura da banda, tanto no som, menos pop, como nas letras, abordando assuntos como AIDS e homossexualismo. Em "Meninos e Meninas" Renato sugere bissexualidade. Logo depois, numa história entrevista à revista Bizz, Renato confirmava o fato:


Nome: Renato Manfredini Junior
Apelido: Junior
Data e local do nascimento: 23/03/60, Rio de Janeiro
Mãe e Pai: Maria do Carmo e Renato
Irmãos: uma, Carmem Teresa Manfredini
Filho: Giuliano Manfredini
Signo: Áries
Formação: Jornalismo, em DF
Altura e Peso: 1,74m, 65 Kg
Algo no corpo o incomoda? "Minha saúde. Foram 15 anos de droga- adicção".
Parte do corpo de que mais gosta: "Cérebro. E também adoro as minhas mãos".
Cuidados com o corpo: "No momento, manter-me longe do alcoolismo já é um milagre".
A que horas dorme e acorda: "Vou dormir às sete da manhã e acordo meio-dia. De dia, não faço nada, porque o mundo está acontecendo".
Propriedades: "Só o meu apartamento".
Símbolo sexual: "O Leonardo, da seleção. Eu acho ele um gatinho".
Primeiro beijo: "Aos 9 anos, com a minha namorada nos EUA. Achei a coisa mais nojenta".
Primeira transa: "Foi num carro, aos 17"
Lugar mais esquesito onde fez amor: "Embaixo do telhado, no vão da caixa d'água"
Melhor lugar para fazer amor: "Um lugar onde a gente se sinta mais seguro".
Fantasia não realizada: "Ganhar o Oscar".
Homens são: "Bobos, que nem cachorro".
Mulheres são: "Misteriosas que nem gato".
O que te seduz? "Espírito, bondade, desejo".
O que te broxa? "Estupidez, pretensão".
Melhor cantada: "Do Scott, em Nova York, num bar gay. Vi aquele menino loirinho, cara de estivador, vindo na minha direção! Pedi um cigarro, ele disse: Não!. Saiu. Voltou com um maço novinho pra mim. Ficamos juntos dois anos".
Pior cantada: "Gosta de mulher mas também gosto de viado! Vá a merda!".
Última pessoa que levaria para cama: "Paulo Francis"
Maior maldade que já fez: "Não admitir que as pessoas se preocupavam comigo".
Maior mentira que já contou: "Só mentiras bobas. Aqui, eu não falei toda a verdade".
Arrependimento: "Não conhecer a programação dos doze passos na época do Scott".
Palavra preferida: "Essência".
Palavra que mais usa: "Eu".
Canção: "I Get Along Without You Very Well"
Compositor preferido: "Bob Dylan".
Livro: "Sonetos, Shakespeare".




V, lançado em 91, veio carregado de uma tristeza que refletia a instabilidade emocional-psicológica vivida por Renato. A turnê que se seguiu teve que ser interrompida devido ao seu precário estado de saúde.

O Descobrimento do Brasil, de 93, acabou sendo o último disco da banda (A Tempestade, é um disco solo de Renato com participações de Dado e Bonfá). A partir de Descobrimento, Renato deu vazão a seus projetos solo e lançou The Stonewall Celebration Concert e Equilíbrio Distante.






















O primeiro, cantado em inglês, foi homenagem ao grande amor de sua vida que morreu de overdose. Renato faz então seu disco mais militante ao som o orgulho de ser gay, ao som de covers da Broadway e Madonna. Stonewall é o nome de um bar nova-iorquino onde, num célebre acontecimento em 69, gays se rebelaram contra a ação política. Equilíbrio Distante traz Renato interpretando canções de música italiana, uma das manias recentes do cantor.


Renato era HIV positivo desde 1990, mas nunca assumiu publicamente a doença. Desde a época de "Descobrimento do Brasil", Renato andava recluso e arredio e evitava a imprensa. As suspeitas se comprovaram em 11 de outubro de 1996 com sua morte por broncopneumopatia, septicemia e infecção urinária - consequências da AIDS -, pesando só 45 quilos.


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Ausência de velório, ausência de enterro, ausência de corpo. Renato Manfredini Jr. reservou seu derradeiro não para os ritos de despedida. Os anos haverão de criar uma mitologia a respeito. Renato Russo não morreu, dirão alguns, como já disseram de tantos outros. Afinal, Renato não estourou a cabeça como Kurt Cobain nem expôs sua luta perdida como Cazuza. Renato apenas morreu sua morte privada.
Os fãs haverão de sentir a falta de enterro, velório, cadáver... mas essa foi exatamente a opção de Renato.


Na televisão, não haverá imagens senão do passado, dos clips do Legião ou de sua carreira solo. Algumas entrevistas lá e cá com amigos, músicos, celebridades. E de resto, a Legião Urbana continuará prevalecendo. Como sempre prevaleceu.
























Renato Manfredini se tornou em Russo, numa referência aos filósofos Jean-Jacques Rousseau e Bertrand Russel.


Pouco antes da gravação de "Legião Urbana", Renato tentara o suicídio cortando os pulsos e perdera parte dos movimentos nas mãos. Isso provocou a entrada de um quarto integrante no grupo, o baixista Renato Rocha, o "Negrette".
Renato Russo estava tentando conviver com a fama, e estava tendo problemas. O álcool, companheiro de sempre, se tornara mais assíduo. As drogas idem. E as letras de Renato começaram a caminhar em outra direção.


Renato se dava ao luxo de misturar Camões com o apóstolo São Paulo e ainda fazer boa música. Ou melhor, excelente música.



"As quatro estações" vendeu como água. De cara, foram 450 mil cópias, tiragem que dobraria anos depois e hoje chega a marca de 1,1 milhão, igualando o recorde de "Dois".
A partir do disco, e dos incidentes em Brasília, em 1988, quando um doente mental invadiu o palco, se pendurou nas costas de Renato e a Legião foi acusada de incitar a violência, o grupo começou a se afastar dos palcos. Em 1990, no mesmo dia da morte de Cazuza, eles deram talvez seu show mais memorável, no areal do Jockey Club Brasileiro.


E Renato Russo começou a ficar cada vez mais recluso.


Mas seu adeus viria mesmo com o Legião Urbana, no triste "A Tempestade ou o Livro dos Dias", o CD-quase-um-libretto, que mais uma vez, tal como "Dois", era para ser duplo mas não foi. A marcha fúnebre de Renato Russo está tocando nas rádios, seja nos versos de "A via láctea" ("quando tudo está perdido/sempre existe uma luz") ou "1º de julho" ("Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher..."). Até porque Renato escolheu morrer sem adeus. Recusou fãs chorando sobre o caixão, celebridades transitanto com olhar compungido, aquela fila anônima engarrafada no cemitério... recusou, em suma, seu último palco.

Assim, restará aos jornais colher depoimentos e falar do passado. As Redes de TV terão de mostrar clipes e trechos de Renato e do Legião. A gravadora ainda deverá lançar algum material inédito, até porque o Legião se esmerou em quase lançar discos duplos.
Mas isso tudo importa menos. A última mensagem de Renato Manfredini Jr. é exatamente sua morte privada. A imagem que ele deixa, ou fez questão de deixar, é a de um ídolo que literalmente se transforma em cinzas. Como ele mesmo disse: "Quero que as pessoas que se preocupam comigo se danem, quero que elas se preocupem com a minha música".


A Legião Urbana, enfim, sempre prevalece.


Morte de
Renato
nota de "O Globo"


O cantor e compositor Renato Russo, do grupo Legião Urbana, morreu na madrugada de hoje, à 1h, por infecção pulmonar. O músico deixou um bilhete para seus amigos de Brasíla, dizendo que queria que seu corpo fosse cremado e que não houvesse velório. A assessoria de imprensa da gravadora EMI-Odeon confirmou a notícia, mas não quis dar mais informações. Além das complicações pulmonares, o cantor estava com anemia profunda. Renato Russo será cremado hoje a tarde, no Cemitério do Caju.
A gravadora EMI Music divulgou há pouco uma nota lamentando a morte do cantor e compositor. Segue a íntegra da nota:
"Lamentamos profundamente a morte, ocorrida nesta madrugada, do nosso querido Renato Russo, cuja memória permanecerá viva na lembrança do povo, perpetuada que está em seu inesgotável talento e na beleza de suas obras e interpretações, que tivemos o privilégio de fixar para a eternidade. Mais do que um extraodinário artista, perdemos um grande companheiro e amigo.


Que Renato Russo descanse em paz. "





Discografia

Um (1984)
Dois (1986)
Que país é este? (1987)
As quatro estações (1989)
V (1991)
Músicas para acampamento (1993)
O descobrimento do Brasil (1993)
A tempestade ou o livro dos dias (1996)
Uma Outra Estação (1997)
Acústico MTV (1999)
Como é que se diz eu te amo? (2001)
Equilibrio Distante (1995)
The Stonewall Celebration Concert (1994)
O Último Solo (94/95/97)
Renato Russo - BIS (2000)





Os Barcos Por Renato Manfredini Junior


Você diz que tudo terminou você não quer mais o meu querer

Estamos medindo forças desiguais:

Qualquer um pode ver

Que só terminou pra você.

São só palavras: teço ensaio e cena

A cada ato enceno a diferença

Do que é amor ficou o seu retrato

A peça que interpreto

Um improviso insensato

Essa saudade eu sei de cor

sei o caminho dos barcos.


E ha muito estou alheio e quem me entende

Recebe o resto exato e tão pequeno:

E dor, se há - tentava. Ja não tento.

E ao transformar em dor o que é vaidade

Eu faço da mentira, liberdade

E de qualquer quintal faço cidade

E inssisto que é virtude o que é entulho:

Baldio é o meu terreno e meu alarde.


Eu vejo vocÊ se apaixonando outra vez

Eu fico com saudade

Você com outro alguém

E você diz que tudo terminou

Mas qualquer um pode ver:

Só terminou pra você.

by Addo.

sábado, 14 de junho de 2008

Doze horas para voar




Os sábados por aqui são tranquilos, diferente dos outros dias, onde a vida pulsa com muito vigor...

Nos sábados consigo ouvir o que penso, sentir cada movimento meu;
coisa impossível de acontecer nos dias que antecedem este.

Nos outros dias eu não me reconheço.
Até tento me compreender, quando volta e meia me vejo agarrado no braço de uma criança, o impedindo de burlar as normas da escola.

Consigo, as vezes, me ver diante dos espelhos que a sociedade me mostra, mas só quando me fixo bem na moldura é que percebo o quanto deixei de lado o que realmente sou, para obedecer teses incompletas de terceiros.

Mas o que sou, senão um reflexo de uma sociedade doente.


Me deixo seduzir por este sistema que só reconhece como pessoa normal àquelas que o seguem.

Por quantas vezes em minhas nuances, deixei de obedecer e fui crucificado por defender minhas próprias idéias e, ainda em delírios, ter que retornar a agir como todas as outras pessoas, obedecendo esta lei que nos controla, domestica. Volta e meia eu retomo o meu lugar com as mãos cravadas no braço de um adolescente, conduzindo-o à secretaria da escola, buscando desta maneira dar-te uma lição de "moral" por desobedecer ordens.

Que ordens? As mesmas que eu próprio considero doentia?
Se eu não concordo com o poder de alienação que isto traz, por que aceito e ainda contribuo que outras pessoas sejam também controladas?

Essa confusão psicológica é resultado de uma alma que anseia voar e está prisoneira dentro de uma gaiola, esperando a cada nascer do sol que lhe seja aberta uma fenda, uma chance para a liberdade.

Educaram a ditadura. Hoje o chamam de sistema! (...)

O mesmo sistema que mudou o nome de escravidão, para assalariado, onde pessoas que não concluíram o seu grau de estudo, trabalham de sol a sol por uma remuneração mediocre, desumana.

Que dita como deve agir uma sociedade normal.

Que fazem lavagem celebral todos os dias, forçando indivíduos de todas as classes a assistirem vinte e quatro horas diárias de programações, onde a idéia principal é vender os seus produtos.

Para concretizar-mos, a televisão foi tão eficaz em seu objetivo que hoje, pessoas passam fome, mas não deixam faltar em sua sala de estar, almenos um aparelho de sete polegadas em preto e branco.


Lembrando que falo do sistema social no qual estou inserido, onde os mais lindos, ricos, famosos, políticos corruptos, empresas marqueteiras, pastores idealistas, patrões exploradores, a sexualidade imoral, o carnaval e outros milhares de blocos que o compõem, são carregados nas costas de quem optou em apenas obedecer.


Posso ser chamado de covarde, por assistir inabilitado a tudo isto, e as vezes até me sinto, em compartilhar essas atitudes, obedecendo a tal padrão de vida. Mas o faço para permanecer infiltrato e mesmo vivo, enquanto a minha alma ainda não evolua o bastante para agir.





O sábado...

Há, os sábados por aqui continuam tranquilos, pois é nos sábados onde não tem ninguém por perto, que sinto a segurança de libertar, nem que seja almenos por essas doze horas que passo aqui, a minha alma.Onde o sistema que guardo, se torna livre para reinar.









by Addo.

domingo, 8 de junho de 2008

Pensamento do Mês

Não importa em qual situação em que esteja passando,
por pior que seja o buraco em que você se encontra;

SORRIA... he,he,he,he!



Pois ainda não te jogaram terra por cima!

hahahahahahahasuahsuahsuahsuah!

Pense nisso!

by Addo


"Se o mundo é mesmo parecido com o que vejo,
prefiro acreditar num mundo do meu geito"

Renato Mafredinni jr

MuDaNçAs

Tô aprendendo a viver


Aprendi que se aprende errando
Que crescer não significa fazer aniversário.

Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.

Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro.



Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face.
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela
Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada
Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida.
Que amar significa se dar por inteiro

Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos.
Que se pode conversar com estrelas
Que se pode confessar com a Lua
Que se pode viajar além do infinito
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde.
Que dar um carinho também faz...
Que sonhar é preciso
Que se deve ser criança a vida toda
Que nosso ser é livre
Que Deus não proíbe nada em nome do amor.
Que o julgamento alheio não é importante
Que o que realmente importa é a Paz interior.


sábado, 7 de junho de 2008

ღღEvoluçãoღღ



De repente o despertador me acorda.
Sempre ao amanhecer me direciono para o outro lado da cama e me deparo com a pessoa mais linda deste mundo. E hoje não foi diferente!
Talvez foi diferente, como todos os outros mil quatrocentos e sessenta dias... Sempre é diferente! Mas hoje foi especial.
Foi hoje, depois de tanto tempo juntos, que veio ao meu encontro algo que jamais havia pensado.
EU NÃO SOU MAIS EU!
Concluí assustado com a idéia meio louca de que durante tantos anos junto dela, eu havia deixado de ser o que era a priore, bem antes de nos conhecer-mos.
Percebi também que assim como eu, ela também estava com outra figura em sua alma.
Nos misturamos com o passar da vida! Eu bebi de sua agua ao mesmo tempo em que ela bebia da minha. Misturamos sofrimentos, anseios, dúvidas... e nos tornamos uma só alma. Mudamos e nos tornamos apenas uma criatura. Agora eu não pensava mais sozinho,
não fazia mais decisões individuais. Percebí que era dependente de seus carinhos, de sua atenção, de seu sorriso; dos beijos, olhares. E era recíproco este sentimento.
Me perguntei como isso havia acontecido? Como é possível dois corpos terem uma mesma alma? E como que quisessem me responder, os meus olhos fitou a sua mão esquerda, mais precisamente o seu dedo, onde com todo o zelo estava laçado com um anel de casamento, simbolo do nosso amor.
AMOR!
Palavra doce, simples, capaz de justificar qualquer questionamento e atitude, mesmo que estes não estejam prontos para serem explicados.
Fui transformado por Ele, me tornei outra pessoa. Uma pessoa capaz de compreender; sensível a qualquer sentimento de ternura; amigo, com capacidades além ciências humanas...
hoje percebí o quanto sou forte! Não estou sozinho! Posso qualquer coisa! Alcanço superar qualquer obstáculo, por que a minha alma possue dois corpos, com a sabedoria e a inteligência de dois seres! Tenho dentro de mim uma alma evoluída, capaz de CRIAR UM OUTRO SER...
Deixo um sorriso escapar em meus lábios, lembrei-me que o nosso amor já evoluiu; tanto que já foi criado um outro ser... O Filho de Nossa Alma!
Com o coração saltitando de felicidades adormeço outra vez...
De repente o despertador me acorda,
me mostrando que não só de amor vive o homem, mas também com o peso de seu suor.


by Addo


†:: ReCaDiM pRa MiM!!!¬●::

→• αddσ†CяμZ™«—Pяαzєя¬●

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